
Um dos personagens ao mesmo tempo mais conhecidos e enigmáticos da política global, Kim Jong-un, é o biografado da jornalista Anna Fifield em “The Great Successor: The Divinely Perfect Destiny of Brilliant Comrade Kim Jong-un” (“O Grande Sucessor: O Destino Divinamente Perfeito do Brilhante Camarada Kim Jong-un”, em tradução livre, conforme matéria da BBC News).
Desde que assumiu a liderança da Coreia do Norte, após a morte do pai Kim Jong-il (1941-2011), pouco se sabe sobre sua vida privada. Não se sabe ao certo sequer a data do seu aniversário. Com isso, o livro concentra-se em grande parte na infância – de muito luxo e isolamento – e adolescência – parte dela estudando na Suíça – daquele que mais tarde passaria para a história como o líder supremo do país, General do Exército do Povo Coreano e um dos mais cruéis ditadores no poder hoje no mundo.
O livro foi lançado no mês passado nos EUA e Reino Unido e, conforme a editora, aborda os bastidores da história, ascensão e reinado “do tirano mais estranho e evasivo do mundo” e é assinado por uma jornalisa “com as melhores conexões e insights sobre o mundo bizarramente perigoso da Coreia do Norte”. Anna atualmente é chefe do escritório do The Washington Post em Pequim e visitou dezenas de vezes o país de Kim Jong-un.